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Sabemos que iniciar um novo projeto carrega grandes riscos, principalmente quando não se tem todas as informações necessárias, como por exemplo, receita que será auferida, os custos do projeto e o investimento inicial.

Diante disso, uma análise de viabilidade financeira irá te ajudar a obter todas as informações relevantes para que você possa iniciar seu projeto com total segurança.


O que é uma Análise de Viabilidade Financeira?

Consiste em uma avaliação feita a partir das receitas e custos da empresa, a qual pode-se verificar, com base em indicadores, se um projeto é viável ou não visto os recursos financeiros e informações disponíveis.

A viabilidade financeira procura relacionar o investimento total necessário para iniciar o projeto, os seus custos correntes fixos e variáveis para mantê-lo, com os rendimentos que ele pode gerar com o tempo. Portanto, se os custos forem menores que as receitas em um período de tempo, e se estas conseguirem se estabelecer, o projeto é viável financeiramente.

Como realizar uma Análise de Viabilidade Financeira?

Para realizar a análise é necessário seguir algumas etapas para se obter informações precisas quanto ao projeto. A seguir trataremos sobre cada uma delas.

1. Projeção de Receitas

Sabe-se que de nada adianta almejar iniciar um novo negócio sem saber quanto de receita ele irá gerar para a empresa.  Realizar uma projeção de receitas irá te auxiliar nesse quesito.

Para realizá-la é necessário conhecer bem o mercado de atuação e considerar picos de sazonalidade, para evitar projetar números que sejam impossíveis de ser atingidos. 

2. Projeção de Custos e Despesas

A projeção de custos e despesas será um norte para o investidor, pois demonstrará qual será o investimento necessário para iniciar o projeto.

Para fazer essa projeção, é fundamental conhecer todos os custos fixos e variáveis e todas as despesas fixas e variáveis. Ou seja, quanto será gasto com mão de obra, insumos, aluguel, internet.

Assim como na projeção de receitas, na de custos e despesas recomendamos que seja feito uma análise de mercado aprofundada para que não haja erros na análise final.

3. Projeção dos Fluxos de Caixa

Feito a projeção de receitas, custos e despesas, realiza-se em seguida a projeção de fluxo de caixa, uma ferramenta essencial para realizar a gestão financeira da empresa.

O fluxo de caixa é, basicamente, a diferença entre a receita e o custo auferido pela empresa em determinado período.

4. Análise de Indicadores

Após a realização das projeções, inicia-se a última etapa: a análise dos indicadores. Existem vários indicadores, no entanto trataremos de quatro deles: o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Payback.

Fazendo a análise dos mesmos, é possível verificar se um projeto de investimento será viável ou não.

  • Taxa Mínima de Atratividade – TMA

Antes de mais nada, vale lembrar que a Taxa Mínima de Atratividade não é um indicador, ela é uma taxa que representa o retorno mínimo esperado para um investimento

A TMA é definida levando-se em consideração a fonte de capital (próprio ou através de empréstimos), além da margem de lucro que se espera obter com o investimento.

Essa taxa pode ser apurada de diversas maneiras. Uma referência geral é a SELIC, a taxa básica de juros da economia brasileira, pois ela afeta tanto o lado da captação de recursos, quanto das aplicações financeiras.

  • Valor Presente Líquido (VPL)

Este indicador, traz os fluxos de caixa do período analisado para o valor presente descontando a TMA , isto é, ele representa a diferença entre os recebimentos e os pagamentos de um projeto de investimento em valores monetários atuais. O VPL, é um dos métodos mais confiáveis para verificar se o projeto é viável ou não, pois considera a valorização do capital ao longo do tempo.

Se o VPL for maior que zero, significa que esse projeto traz retorno para o investidor, gerando lucro. Em contrapartida, se o VPL for menor que zero, o projeto não traz retorno para o investidor, gerando prejuízo. Já se for igual a zero, significa que o projeto terá lucro normal, ou seja, as receitas e os custos são iguais.

  • Taxa Interna de Retorno (TIR)

A Taxa Interna de Retorno, é uma métrica utilizada para avaliar qual o percentual de retorno para um projeto. Para verificar se o projeto será viável através desse indicador, compara-se a taxa com a TMA. Sendo assim, se a TIR for maior do que a TMA, o projeto é viável, caso contrário não será.

  • Payback

O Payback é o indicador que mede quanto tempo um projeto levará para gerar os retornos que paguem o investimento inicial. Existem duas formas de se calcular o payback.

A primeira forma é através do payback simples que não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo. Por exemplo, se você investiu R$100.000,00 reais em uma empresa e ela gera retornos mensais de R$10.000,00, o payback será de 10 meses.

Outra forma de calcular é através do payback descontado, em que se utiliza a TMA para descontar os fluxos de caixa e trazê-los à mesma data do investimento inicial.

Considerações Finais

Vale acrescentar que, ao inserir um novo produto no mercado,  pode-se usar a criatividade e inovar, criar produtos ou serviços que chamem a atenção dos clientes e que façam com que seu negócio se destaque no mercado.

Portanto, se você está interessado em investir em um novo projeto, é de suma importância realizar uma análise de viabilidade a fim de verificar se será viável ou não, além de evitar possíveis riscos.

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