Otimiza Jr

Saber controlar as movimentações financeiras do seu negócio é fundamental para mantê-lo ativo no mercado. Olhar apenas o dinheiro que entra é um erro que muitos microempreendedores cometem.

Para controlar não apenas as entradas, mas também as saídas, utiliza-se um instrumento básico: o fluxo de caixa.


O que é um fluxo de caixa

Em síntese, o fluxo de caixa é um registro de todo dinheiro que entra e de todo dinheiro que sai do caixa da sua empresa.

O registro dos fluxos possibilita a administração dos recursos que estarão disponíveis para futuros períodos. As informações encontradas na demonstração de fluxo de caixa,  tornam-se um instrumento para tomada de decisões, pois terá dados suficientes para basear sua estratégia perante seu negócio em um curto espaço de tempo. 

Vale acrescentar que, tendo o controle de entrada e saída de recursos, é possível verificar erros cometidos e que podem estar trazendo prejuízo ao seu negócio.

Entretanto, alguns microempreendedores deixam de realizar o fluxo de caixa por acreditar que tal acompanhamento não é necessário para seu negócio.

Porém, essa atitude pode trazer consequências negativas para a saúde financeira da empresa, como a não percepção de possibilidade de renegociação de dívidas ou uma ilusão de lucro por parte do empreendedor.

Qual a importância do fluxo de caixa

Para um microempreendedor realizar seu fluxo, é de extrema importância separar as contas da empresa de suas contas pessoais, pois assim, é possível ter uma visão mais ampla de seu caixa, podendo evitar prejuízos a curto ou longo prazo. 

No fluxo de caixa deve conter não só todos os pagamentos e recebimentos da empresa, mas também os previstos, ou seja, as despesas que ainda não foram lançadas, tais como, imposto, conta de luz, salário dos funcionários, entre outros.

Após a elaboração do fluxo, será possível observar se a empresa teve um rendimento positivo ou negativo. Caso seja negativo, o gestor poderá verificar quais gastos estão causando prejuízo, e assim cortá-los para que a renda volte a crescer. Caso seja positivo, significa que o empreendimento está com uma boa saúde financeira.

Como fazer um fluxo de caixa

Agora que você compreendeu a importância dessa ferramenta, é hora de colocar a mão na massa!

  • Identifique suas despesas

O primeiro passo para montar o fluxo de caixa da sua empresa é reconhecer suas despesas. Faça uma lista com cada uma, procure identificar tanto os custos fixos quanto os variáveis.

Leia esse artigo para entender a diferença entre custos fixos e variáveis e despesas fixas e variáveis.

  • Verifique o dinheiro em caixa

O próximo passo é identificar a sua situação financeira. Para isso, é importante saber quanto dinheiro tem em caixa.

Sendo assim, considere os custos dentro do período avaliado, como o mês, e subtraia do dinheiro que deve entrar nesse mesmo tempo ,ou seja, a sua receita. Feito isso você conseguirá identificar qual o valor disponível em seu caixa.

  • Controle as contas a pagar

Agora que você tem o conhecimento da situação financeira da sua empresa e dos custos mensais, é preciso controlar as contas a pagar mês a mês, para que os compromissos sejam todos pagos de forma adequada.

Busque anotar todas as contas com fornecedores, funcionários e demais obrigações em uma planilha ou até mesmo em um caderno separado só para isso. Se organizar é a melhor forma de manter o controle de suas contas.

Além disso, é fundamental saber negociar suas dívidas, pois caso não consiga quitá-la até seu vencimento, com as demonstrações do fluxo de caixa, é possível verificar se a empresa terá caixa suficiente para pagá-la no longo prazo. Se assim for, uma negociação trará benefícios de ambos os lados.

  • Controle as contas a receber

Do mesmo modo, é preciso controlar as contas a receber que devem ser realizadas pelos clientes ao longo do mês. Como as datas de vencimento das contas a pagar e a receber não são para o mesmo dia, deve-se gerenciá-las a fim de manter o fluxo de caixa em dia.

Assim como na organização das despesas, você pode fazer uma planilha ou anotar em um caderno as contas que receberá dos clientes no mês que está analisando.

  • Não misture contas pessoais e empresariais

Chegamos ao passo em que muitos microempreendedores pecam: misturar contas pessoais com a da empresa.

Diante disso, um cuidado importante ao montar um fluxo de caixa é evitar que as suas contas se misturem. Caso contrário, você pode acabar usando o dinheiro da sua empresa para as despesas pessoais, podendo causar prejuízos à sua empresa e até mesmo levá-la à falência.

Seguindo esses 5 passos você conseguirá gerenciar corretamente o seu caixa e nunca mais terá problemas por falta de organização. Ficou alguma dúvida ou tem alguma sugestão? Entre em contato conosco! Ficaremos felizes em te ajudar.


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